terça-feira, 15 de junho de 2010

Atualidades: estudos e aplicações atuais; vírus atuais, como a H1N1 (Gripe Suína) e a HIV(Aids).

Este vídeo é um pouco antigo, mas ele não muda o contexto quanto à situação como o vírus vêm sendo encarado pela sociedade e por pesquisadores.

PARTE 1


PARTE 2



Gripe suína

O que é?

Trata-se de um Vírus de gripe que atinge porcos, mas que como todo vírus de gripe, evolui a cada geração. É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

Como se transmite?

Normalmente no contato de humanos com porcos infectados e depois de humanos para humanos principalmente através de partículas de saliva na fala ou espirro.

É importante ressaltar que a carne suína não causa a doença, pois o calor do cozimento ou a fritura eliminam totalmente o vírus.

Quais os sintomas?

Os sintomas são: Febre, sonolência, falta de apetite, tosse, sintomas parecidos com o da gripe humana também, garganta seca, náusea, vômito e às vezes diarreia.

Os sintomas às vezes são confundidos também com os da Dengue, por isso, muitas vezes é avaliado os lugares por onde o paciente passou nos últimos dias.

Como tratar a Gripe Suína?

Algumas recomendações já foram divulgadas para tentar conter o vírus da Gripe Suína:

  • Tente cubrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. Jogar no lixo lenços após o uso.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, principalmente depois de uma tosse ou espirro.
  • Evite contato das mãos com os olhos, nariz, boca e rosto em geral.
  • Evite contato com pessoas doentes.
  • Se ficar doente, fique em casa e evite contato com outras pessoas.

Apesar de haver vacinas para porcos para este vírus, não há ainda uma para o caso dos humanos, mas há alguns medicamentos que já demonstraram resultados positivos no tratamento e prevenção da doença.


Quais as diferenças da gripe comum e a gripe suína?

Grupos de risco

Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:


  • Gestantes
  • Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.
  • Crianças (menores de 2 anos)
  • Doentes crônicos
  • Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
  • Portadores de doenças obstrutiva crônica
  • Problemas hepáticos e renais
  • Doenças metabólicas
  • Obesos
  • Doenças que afetam o sistema imunológico


Como prevenir?






Fonte: Banco da Saúde

Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

O que é?

O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.

Como se transmite?

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.


Quais os sintomas?

A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças. Os mais frequentes são gripe persistente, perda de peso, diminuição da força física, febre intermitente (a pessoa fica febril e melhora, e febril novamente com muita frequência), dores musculares, suores noturnos, diarreia.

Como muitas pessoas passam anos sem apresentar sintoma algum, faça o teste sempre que passar por uma situação de risco. O indicado é esperar, pelo menos, um mês após essa possível exposição ao vírus. Esse é o tempo que o organismo leva para produzir anticorpos suficientes que possam ser detectados nos testes de laboratório.

Como tratar?

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

Como prevenir?

Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as chances de evitar a transmissão para o bebê.
O uso de medicamentos anti-retrovirais (AZT) em gestante e recém-nascido, a cesariana programada e a substitução do aleitamento materno podem reduzir o risco de transmissão do HIV da mãe para o filho.

Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.

Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.



Fonte: Aids no Brasil e Webciência

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