quinta-feira, 24 de junho de 2010

Considerações e Referências Bibliográficas

Considerações

Trabalho apresentado como parte do requisito para conclusão do curso de ''Tecnologia de Informação Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia'', ministrado pela Professora Fernanda Brando.
O presente trabalho foi elaborado e desenvolvido na Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus Bauru pelo Departamento de Educação junto ao Departamento de Ciências Biológicas.

Referências Bibliográficas



Livro Biologia volume 1 - 7a edição, César e Sezar. Capítulo 16

Biologia Volume Único- Clarinda Mercadante; Elias Avancini de Brito; Fernanda Cesar de Almeida; Helio Trebbi; José Arnaldo Favaretto


Além de sites de apoio:
* Academia de letras Brasil * Aids no Brasil * Anvisa * Banco da saúde * Blog Engenharia Genética * Brasil escola * Colégio Web * Info Wester * Krackeler Scientific, Inc. * Roche * Uol Educação * Web ciência

sábado, 19 de junho de 2010

Resumindo...

Saiba o que encontrar no nosso blog!!!

Introdução

Aqui você encontra as propriedades e aspectos gerais e um pouquinho da história e descoberta do vírus.

Conhecimentos Atuais sobre o Vírus

Desde a descoberta do vírus até atualidade, muitas novidades vieram a calhar, aqui você encontra o que existe de mais atual sobre a estrutura do mesmo, em uma sessão interativa sobre a Anatomia do Vírus.

Morfologia: Estrutura e Composição Química

Do que é formado a estrutura proteíca da cápsula que envolve o vírus, qual a sua composição química desde a estrutura até o componente do seu material genético.

Morfologia: variação da composição e estrutura de cada tipo de vírus

Mas nem todos os vírus são compostos pela mesma estrutura e componentes químicos, variando de acordo com a sua espécie.

Doenças: quais os vírus e as doenças que esses causam

Aqui estão alguns dos principais vírus e doenças que estes causam, descrevendo o modo de transmissão, prevenção e quais as manifestações da doença.
Nesta página você também encontra um interativo. Neste jogo você deve evitar que o vírus entre na boca no menino, para que este não fique doente.

Reprodução: invasão celular, reprodução (ciclo reprodutivo) e atuação do vírus no organismo

Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, necessitando de uma célula para se reproduzir, aqui você encontra como ocorre esse ciclo reprodutivo e como o vírus atua no organismo causando as doenças.
Também está presente outro interativo, nesse jogo você pode ter idéia de como o vírus se reproduz de maneira acelerada, quando favorecida pela presença de células que garantem sua reprodução.

Vídeos

Vídeos sobre o Ciclo de Vida dos Vírus dentro das células

Atualidades: estudos e aplicações atuais

Conheça mais sobre o vírus H1N1 da gripe Suína e o HIV da AIDS.

Curiosidades

Nesta postagem você encontra algumas informações sobre a mutação de vírus, a polêmica do vírus usado como arma biológica e outras curiosidades científicas.


Considerações e Referências Bibliográficas




Resumindo as propriedades do Vírus no Mapa Conceitual


(Clique no link abaixo para visualizar o mapa com animação)


Mapa conceitual de Vírus

Curiosidades

Curiosidades científicas

Os vírus são dez mil vezes menores que as bactérias, eles não passam de material genético com uma capa de proteína. Alguns cientistas nem os consideram seres vivos, porque não têm metabolismo próprio: usam as células dos organismos que invadem para se reproduzir.


Depoimento do autor do vídeo:
Já havia lido um artigo na creation.com, escrito por cientistas criacionistas, que apresentam o vírus em detalhes, todas as evidências apontam para sua inexistência no período quando foram criadas todas as coisas, mas sim trata-se de nanotecnologia pura. Vírus não são vivos, são "programas" genéticos que se lidos pelas suas células, causarão dano, se não lidos, nada podem fazer e nem reproduzirem, pois não tem vida.

Fonte: Academia de letras Brasil

Polêmica: Vírus como Arma biológica



Mutações

Só o vírus da AIDS matou 25 milhões de pessoas nos últimos 20 anos - enquanto o da gripe espanhola eliminou o mesmo número em apenas 2 anos (1918-1919). Aliás, os vírus da gripe, como o influenza, são extremamente difíceis de controlar, por estarem constantemente em mutação.

As mutações podem ocorrer espontaneamente ou serem induzidas por agentes mutagênicos. substâncias químicas, tais como por exemplo, cafeína; álcool; inseticidas e fungicidas, presentes em vegetais e frutas, são responsáveis por uma parte daquilo que julgamos serem mutações espontâneas.
Os agentes mutagenicos dividem-se em três grupos: fisicos, quimicos e biológicos.


Fisicos
Radiação: - A radiação de alta energia (raios
gama, beta e alfa) causa mutações. A radiação do som é pouco concentrada em energia, porém, absorvida pelos tecidos vivos, converte-se em calor. Por sua vez, este pode aumentar a taxa de mutações. As radiações ionizantes (urânio) são naturais, mas responsáveis por grande parte das mutações.
Temperatura: Em determinados organismos a variação de ºC pode duplicar a taxa de mutação

Químicos
Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos: os hidrocarbonetos como aqueles presentes em qualquer tipo de fumo (tabaco principalmente), causam mutações no X.
Outros químicos: como por exemplo
arilaminas (corante industrial) no cancro da bexiga, aflatoxina (toxina de fungo presente em alguma comida bolorenta).
Irritação crónica: a irritação crónica com morte e divisão celulares constantes leva a uma maior taxa de mutações devido à maior probabilidade de erros no X quando a sua replicação durante a divisão celular. Como exemplos disso temos, a
Hepatite crónica por alcoolismo, a pancreatite crónica por alcoolismo ou a cistite crónica por infecção.
Cafeína: é um derivado da purina; várias purinas foram indicadas como substâncias que causam quebras nos cromossomas de plantas e bactérias. Por este motivo, sempre houve grande interesse pela cafeína por causa da grande quantidade que o homem civilizado ingere através do chá ou café.

Biológicos
Vírus: alguns vírus causam mutações no X. Alguns exemplos são o vírus
Epstein-Barr, que causa a doença do beijo, Papilomavirus que causa a verruga e o condiloma acuminado (cancros do pénis e colo do útero), vírus da Hepatite B e C.



Fonte:http://remindenirvana.blogspot.com/2007/03/mutaes-uma-transformao-dos-genes.html
Academia de letras Brasil

Tipos de vírus

Podemos ouvir falar apenas dos vírus biológicos, como aqueles que causam doenças em nós, humanos. Porém, não somos os únicos a sofrerem com os ataques dos vírus. As plantas também podem ficar doentes, reduzindo a fotossíntese, síntese protéica, respiração, compostos fenólicos e agentes controladores do crescimento; como consequência do aparecimento de manchas, alterações dos órgãos afetados, necrose, redução da produtividade e retardo do crescimento.



Lembre-se também que vírus de computador não é igual ao vírus biológico! Consistem em
pequenos programas criados para causar algum dano ao computador infectado, seja apagando dados, seja capturando informações, seja alterando o funcionamento normal da máquina.

Fonte:Infowester e Brasil Escola

terça-feira, 15 de junho de 2010

Atualidades: estudos e aplicações atuais; vírus atuais, como a H1N1 (Gripe Suína) e a HIV(Aids).

Este vídeo é um pouco antigo, mas ele não muda o contexto quanto à situação como o vírus vêm sendo encarado pela sociedade e por pesquisadores.

PARTE 1


PARTE 2



Gripe suína

O que é?

Trata-se de um Vírus de gripe que atinge porcos, mas que como todo vírus de gripe, evolui a cada geração. É uma doença respiratória que atinge porcos causada pelo vírus influenza tipo A, que tem diversas variantes. Algumas das mais conhecidas são a H1N1, a H2N2 e a H3N2. O atual surto, que teve início na América do Norte, é provocado por uma versão mutante do vírus H1N1 capaz de infectar humanos e se propagar de pessoa para pessoa.

Como se transmite?

Normalmente no contato de humanos com porcos infectados e depois de humanos para humanos principalmente através de partículas de saliva na fala ou espirro.

É importante ressaltar que a carne suína não causa a doença, pois o calor do cozimento ou a fritura eliminam totalmente o vírus.

Quais os sintomas?

Os sintomas são: Febre, sonolência, falta de apetite, tosse, sintomas parecidos com o da gripe humana também, garganta seca, náusea, vômito e às vezes diarreia.

Os sintomas às vezes são confundidos também com os da Dengue, por isso, muitas vezes é avaliado os lugares por onde o paciente passou nos últimos dias.

Como tratar a Gripe Suína?

Algumas recomendações já foram divulgadas para tentar conter o vírus da Gripe Suína:

  • Tente cubrir o nariz e a boca quando tossir ou espirrar. Jogar no lixo lenços após o uso.
  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, principalmente depois de uma tosse ou espirro.
  • Evite contato das mãos com os olhos, nariz, boca e rosto em geral.
  • Evite contato com pessoas doentes.
  • Se ficar doente, fique em casa e evite contato com outras pessoas.

Apesar de haver vacinas para porcos para este vírus, não há ainda uma para o caso dos humanos, mas há alguns medicamentos que já demonstraram resultados positivos no tratamento e prevenção da doença.


Quais as diferenças da gripe comum e a gripe suína?

Grupos de risco

Desde que as mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles:


  • Gestantes
  • Idosos (maiores de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sistema imunológico baixo.
  • Crianças (menores de 2 anos)
  • Doentes crônicos
  • Problemas cardiovasculares, exceto hipertensos
  • Portadores de doenças obstrutiva crônica
  • Problemas hepáticos e renais
  • Doenças metabólicas
  • Obesos
  • Doenças que afetam o sistema imunológico


Como prevenir?






Fonte: Banco da Saúde

Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

O que é?

O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.

Como se transmite?

O HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal e pelo leite materno.


Quais os sintomas?

A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Mas os sintomas iniciais geralmente são semelhantes e comuns a outras doenças. Os mais frequentes são gripe persistente, perda de peso, diminuição da força física, febre intermitente (a pessoa fica febril e melhora, e febril novamente com muita frequência), dores musculares, suores noturnos, diarreia.

Como muitas pessoas passam anos sem apresentar sintoma algum, faça o teste sempre que passar por uma situação de risco. O indicado é esperar, pelo menos, um mês após essa possível exposição ao vírus. Esse é o tempo que o organismo leva para produzir anticorpos suficientes que possam ser detectados nos testes de laboratório.

Como tratar?

Apesar de ser uma doença que ainda não tem cura, existe tratamento eficiente e que controla a doença. Pessoas portadoras do vírus HIV devem procurar ajuda médica, tentar conhecer a doença e jamais perder a esperança, afinal, de 1981 até hoje, já se passaram muitos anos, estamos num novo milênio e a medicina evolui a cada dia.

Como saber se é portador(a) da doença?

Uma pessoa pode saber se é ou não portadora do vírus da AIDS por meio de exames que detectam a presença de anticorpos contra o vírus, ou que detectam a presença do próprio vírus. Ser portador do vírus não significa que a pessoa desenvolverá necessariamente a doença. O vírus permanece inativo por um tempo variável, no interior das células T infectadas, e pode demorar até 10 anos para desencadear a moléstia.

Como prevenir?

Quanto mais precoce o diagnóstico da infecção pelo HIV na gestante, maiores são as chances de evitar a transmissão para o bebê.
O uso de medicamentos anti-retrovirais (AZT) em gestante e recém-nascido, a cesariana programada e a substitução do aleitamento materno podem reduzir o risco de transmissão do HIV da mãe para o filho.

Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da aids e de outras doenças sexualmente transmissíveis. Em um estudo realizado recentemente na Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o correto e sistemático uso de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia estimada em 90-95% na prevenção da transmissão do HIV. Os autores desse estudo sugerem uma relação linear entre a freqüência do uso de preservativos e a redução do risco de transmissão, ou seja, quanto mais se usa a camisinha menor é o risco de contrair o HIV.

Estatísticas da doença

Segundo a Organização Mundial de Saúde, o número de pessoas contaminadas com o vírus da AIDS ultrapassou, em 1996, a marca de 20 milhões. A estimativa é de que até o ano 2000 a doença atinja cerca de 30 a 40 milhões de pessoas. Na 11ª Conferência Internacional sobre a AIDS (em Vancouver no Canadá - 1996), os cientistas apresentaram uma nova descoberta que trás esperanças para os doentes: uma mistura conhecida como "coquetel de drogas" que diminui em 100 vezes o ritmo de reprodução do vírus, de modo a bloquear as etapas iniciais do ciclo reprodutivo do vírus nas células humanas. As drogas atuariam bloqueando a ação de duas enzimas responsáveis pela multiplicação do vírus: a transcriptase reversa e a protease. O banco mundial estima que a AIDS venha a custar, até o ano 2000, 1,4% do PIB mundial.

Hoje, no Brasil, os heterossexuais representam 38% dos que pegaram através de relação sexual. Segundo os últimos dados do ministério, de março de 1998, 6800 brasileiros contraíram AIDS. Desses, cerca de 50% pegaram a doença durante a relação sexual. Nesse grupo, os heterossexuais representavam 6% em 1988 e agora já são 38%. Os jovens precisam sensibilizar-se dos casos de AIDS notificados neste ano, 70% estão na faixa de 25 a 44 anos e 13% na faixa de 15 e 24 anos.



Fonte: Aids no Brasil e Webciência

Vídeos sobre o Ciclo de Vida dos Vírus

Aspectos gerais dos vírus


Clico lítico dos bacteriófagos





Ciclo de vida do vírus da gripe

Reprodução: invasão celular, reprodução (ciclo reprodutivo) e atuação do vírus no organismo.

Os vírus são sempre parasitas intracelulares, por serem incapazes de fabricar ou de degradar substâncias. Ao invadirem as células de diversos seres vivos, causam alterações em seu funcionamento, podendo inclusive levar à morte celular. Além das que já foram citadas, muitas outras doenças humanas são causadas por vírus, entre elas, a febre amarela, a dengue, a poliomielite, etc.

A reprodução dos vírus






Converta todas as células coloridas a apenas um tipo de cor
que contenham nosso virus copiado.

Para se reproduzirem, os vírus precisam infectar células, introduzindo o seu material genético no interior delas. Esse processo tem início quando o vírus adere à parede celular ou à membrana, ligando-se a certas moléculas receptoras, existentes na superfície das células.

Alguns vírus atacam as células, invadindo-as com o capsídio, e outros injetam nelas apenas o seu material genético. Mas o fato é que, uma vez no seu interior, o vírus passa a controlar o metabolismo da célula infectada, inativando a maior parte dos genes e utilizando-se das substâncias existentes no interior da célula, a fim de multiplicar seu próprio material genético e fabricar capsídios para os novos vírus gerados:

Reprodução
Esquema representativo da especificidade dos vírus: moléculas presentes no capsídio são capazes de se ligar a receptores na membrana da célula hospedeira.

No caso de vírus como os bacteriófagos, cujo material genético é o DNA, a reprodução pode ocorrer de duas formas. Em uma delas, o DNA começa a se multiplicar imediatamente após ser injetado na célula hospedeira e, ao mesmo tempo, tem início a síntese das proteínas que formarão os capsídios dos novos vírus formados. Assim que a bactéria estiver repleta de vírus, rompe-se sua parede celular e os vírus são liberados, podendo infectar muitas outras bactérias e reiniciar o ciclo.

Muitas vezes, no entanto, ao invés de se multiplicar assim que invade a célula, o DNA do bacteriófago incorpora-se ao DNA da bactéria, sendo chamado de provírus. Nesse caso, os genes bacterianos não são inativados e o provírus duplica-se juntamente com o DNA bacteriano. E, dessa forma, é herdado pelas células-filhas da bactéria infectada.

Também nos vírus que possuem RNA como material genético pode haver diferenças no ciclo viral. Nos vírus causadores da gripe, por exemplo, assim que invadem a célula, tem início a multiplicação de seu RNA e a síntese das proteínas que farão parte dos capsídios. Ao deixar a célula infectada, os vírus da gripe não causam necessariamente a sua morte, mas carregam consigo fragmentos da membrana celular que formarão um envoltório lipoprotéico do capsídio.

Já nos chamados retrovírus, além das moléculas de RNA, o capsídio envolve algumas moléculas de uma enzima chamada transcriptase reversa, que, uma vez no interior da célula, atuará na fabricação de DNA a partir do RNA viral. Portanto, o contrário do que ocorre durante o processo de transcrição que ocorre nas células.

Um exemplo bastante conhecido de retrovírus é o HIV, causador da AIDS, que ataca os linfócitos T auxiliadores, células de nosso sistema imunológico. O DNA, produzido a partir do RNA viral, penetra no núcleo do linfócito e integra-se a um dos cromossomos (provírus); e, dessa forma, comanda a fabricação de novas moléculas de RNA viral e da enzima transcriptase reversa - e, portanto, a fabricação das proteínas dos capsídios e a origem de novos vírus. Os novos vírus formados são expelidos das células e podem infectar outras.

Embora, em geral, os vírus sejam lembrados por serem causadores de doenças, é bom saber que eles têm sido usados em muitas das pesquisas em Biologia Molecular e Engenharia Genética. É o caso, por exemplo, de certos bacteriófagos, usados para introduzir em bactérias determinados genes para a produção, pelas bactérias recombinantes, de substâncias de interesse médico ou econômico.

Fonte:Uol Educação

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Doenças: quais os vírus e as doenças que esses causam.

Em Vírus Defense você deverá usar seus anticorpos que ficam na sua boca para se prevenir do vírus da gripe que vem chegando de todo lugar. Quando o vírus estiver perto da sua boca, clique no botão esquerdo para a tivar os anticorpos e combater o vírus.










Muitas doenças de plantas e de animais, inclusive de seres humanos, são causadas por vírus. Alguns exemplos de doenças virais seguem na lista abaixo:

Doença viral: Influenza (gripe)

Agente etiológico: vírus da influenza (tipos A, B e C)

Transmissão: gotículas eliminadas por tosse, espirro, fala

Prevenção: evitar contato com doentes, vacinação

Manifestações: febre, coriza, tosse, obstrução nasal.

Doença viral: Rubéola

Agente etiológico: vírus da rubéola

Transmissão: gotículas eliminadas por tosse, espirro, fala

Prevenção: evitar contato com doentes, vacinação

Manifestações: febre, nódulos linfáticos aumentados, manchas avermelhadas na pele, dor muscular e articular.

Doença viral: Rubéola congênita

Agente etiológico: vírus da rubéola

Transmissão: transmissão placentária

Prevenção: vacinação pré-gestacional

Manifestações: malformações congênitas.

Doença viral: Sarampo

Agente etiológico: vírus do sarampo

Transmissão: gotículas eliminadas por tosse, espirro, fala

Prevenção: evitar contato com doentes, vacinação

Manifestações: febre, manchas avermelhadas na pele, coriza, tosse.

Doença viral: Varíola (atualmente erradicada)

Agente etiológico: vírus da varíola

Transmissão: contato direto com doentes, vacinação

Prevenção: evitar contato com doentes, vacinação

Manifestações: lesões cutâneas, febre, hemorragias.

Doença viral: Poliomielite (paralisia infantil)

Agente etiológico: polivírus (tipos 1, 2 e 3)

Transmissão: secreção da orofaringe, água e alimentos contaminados com fezes

Prevenção: saneamento básico, isolamento dos doentes, vacinação

Manifestações: febre, diarréia, fraqueza muscular, paralisia.

Doença viral: Raiva

Agente etiológico: vírus da raiva

Transmissão: mordeduras de cão ou de outros animais infectados

Prevenção: vacinação de cães, eliminação de cães e gatos vadios, vacinação humana

Manifestações: cefaléia, mal-estar, dificuldade para deglutir e respirar, convulsões.

Doença viral: Hepatite A

Agente etiológico: vírus da hepatite A

Transmissão: água ou alimentos contaminados por fezes, contato direto

Prevenção: evitar contato com doentes, saneamento básico, vacinação

Manifestações: icterícia, febre, dor abdominal, urina escura e fezes claras.

Doença viral: Hepatite B

Agente etiológico: vírus da hepatite B

Transmissão: transfusão de sangue, materiais contaminados com sangue ou saliva (agulhas, seringas, equipamentos odontológicos ou cirúrgicos), contato sexual (sêmen e secreções vaginais)

Prevenção: vacinação, cuidado com equipamentos, agulhas e seringas, análise de amostras de sangue

Manifestações: semelhantes às da hepatite A

Doença viral: Dengue

Agente etiológico: vírus da dengue (tipos 1, 2, 3 e 4)

Transmissão: picada de mosquito do gênero Aedes

Prevenção: combate ao mosquito

Manifestações: febre, dor muscular, hemorragias, cefaléia.

Doença viral: Febre amarela

Agente etiológico: vírus da febre amarela

Transmissão: picada de mosquito do gênero Aedes

Prevenção: combate ao mosquito, vacinação

Manifestações: febre, dor muscular, hemorragias, cefaléia.

Doença viral: Caxumba

Agente etiológico: vírus da caxumba

Transmissão: gotículas eliminadas por tosse, espirro, fala, contato direto

Prevenção: evitar contato com doentes, vacinação

Manifestações: aumento da parótida, febre, cefaléia.

Doença viral: Aids

Agente etiológico: HIV

Transmissão: contato sexual, sangue contaminado e derivados, transmissão transplacentária, agulhas e seringas contaminadas

Prevenção: análise de amostras de sangue, evitar promiscuidade sexual, uso de preservativos, não compartilhar agulhas e seringas

Manifestações: infecção oportunistas, tosse, diarréia, emagrecimento, febre.


Fonte: Biologia Volume Único- Clarinda Mercadante; Elias Avancini de Brito; Fernanda Cesar de Almeida; Helio Trebbi; José Arnaldo Favaretto

Morfologia: variação da composição e estrutura de cada tipo de vírus.



Bacteriófagos

Os bacteriófagos são muitas vezes denominados por “Fagos” e consistem num pequeno vírus que infecta exclusivamente bactérias. Normalmente os fagos utilizados em clonagem molecular derivam do fago λ e dependendo da ação que este terá na bactéria é designado por lítico ou lisogénico. O que distingue estes dois tipos de fagos é a lise celular da bactéria infectada. No ciclo litíco o fago ao reproduzir-se provoca a morte da bactéria, enquanto no ciclo lisogénico o DNA do fago é integrado no DNA da bactéria replicando-se em conjunto, sem haver a lise da mesma. O tamanho dos fragmentos de DNA que se pretende clonar permite ainda diferenciar dois tipos de fagos. Caso o fragmento de DNA tenha cerca 15 kb o fago é denominado de inserção, caso tenha entre 20-25 kb é denominado de substituição.

Fonte:Engenharia Gentética


Adenovírus

O héxon (molécula de proteína do capsídeo), a base pentose (base da glicoproteína), e as fibras salientes (glicoproteínas) são as mais importantes proteínas do capsídeo, o que diz respeito aos genes transferidos. O héxon é a maior proteína formada de 20 faces triangulares do capisídeo viral. Os 240 héxons capsômeros do capsídeos são trímeros. As 12 vértices são formadas por capsômeros pentâmetos, um complexo de cinco cópias de bases pentâmeras, e três cópias de fibras. Cada capsômero pentâmero interage com cinco héxons capsômero, uma de cada uma das cinco faces que convergem no vértice. A fibra saliente provêm da fibra da base.


Fonte:Krackeler Scientific, Inc.


O Vírus da Gripe

Os vírus da gripe apresentam forma esférica e têm algumas características estruturais em comum. São constituídos por uma camada exterior ou invólucro e por um núcleo interno.

O invólucro (também designado cápside) é composto por uma camada de lípidos e glicoproteínas (complexos proteínas-hidratos de carbono). A característica mais marcante do vírus da gripe é o facto de o invólucro possuir cerca de 750 projecções de superfície, correspondentes às glicoproteínas hemaglutinina e neuraminidase. Estas moléculas são altamente imunogénicas, ou seja, têm grande capacidade estimuladora do sistema imunológico. Contribuem também para a virulência dos vírus da gripe.

O núcleo dos vírus da gripe é constituído por segmentos de ARN (ácido ribonucleico) associados a proteínas, conjunto denominado complexo ribonucleoproteico (RNP).


Fonte:Roche

Morfologia: estrutura e composição química.


Vírus são partículas infecciosas, de natureza nucleoproteica, de dimensões geralmente inferiores a 0,2 micra e, consequentemente, filtráveis em filtros bacteriológicos e visíveis somente ao microscópio eletrônico. São parasitas intracelulares obrigatórios, formando geralmente só em presença de células vivas e dão facilmente lugar a mutações. Induz a célula parasita a formar réplicas, tanto do ácido nucléico como da capa protéica.

A organização estrutural das partículas de vírus, evidenciada pela técnica da difração de raios-X e complementada por outros métodos físicos e químicos, mostra configurações estridimensionais que admitem os seguintes tipos de simetria: cúbica, helicoidal e binária.

Um vírus é composto de ácido nucléico ( DNA ou RNA) e uma parede de proteína. Os ácidos nucléicos se localizam no interior das proteínas. As envoltório protéico se dá o nome de capsídeo, o qual, por sua vez, é formado pelos capsômeros, unidades estruturais simétricas dispostas em ordem determinada. O capasídeo mais o ácido nucléico é o nucleocapsídeo. Virion é a partícula madura do vírus e pode ser sinônimo de nucleocapsídeo ou nucleocapsídeo dentro de um invólucro. Invólucro é uma membrana de origem celular que pode envolver o capsídeo.

O termo vírus se aplica num sentido mais amplo, incluindo os diferent es estágios do seu desenvolvimento.

O material genético DNA ou RNA nunca se encontram simultaneamente no mesmo vírus, o que constitui um a característica singular quando comparados com as células de outros organismos vivos. O DNA é o portador de informação genética em todos os organismos vivos.

Em alguns ví rus, o material genético é o DNA e, em outros, o RNA. Os vírus diferem no seu conteúdo de DNA ou RNA. Os vírus de plantas contêm RNA, exclusivamente; os vírus de animais, DNA ou RNA e os vírus de bactérias (bacteriófagos) DNA, comumente. Os vírus mais complexos contêm, além das nucleoproteínas, outros compostos como lipídeos, carboidratos, vitaminas e vestígios de metais.

Fonte: Colégio Web

Conhecimentos atuais sobre o vírus.

No site da Brasil, você encontrará uma sessão interativa sobre a Anatomia do Vírus. Nela você entenderá, de uma forma geral, como um vírus atua num organismo à partir dos conhecimentos gerados até hoje.


Introdução: propriedades e aspectos gerais dos vírus e seu histórico.

Propriedades e aspectos gerais do vírus

A palavra vírus vem do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de autoduplicação, utilizando para isso sua estrutura celular.

Vírus são diferentes de todos os organismos, são acelulares, ou seja, não possuem estrutura celular e não apresentam a complexa maquinaria bioquímica necessária para fazer funcionar seu material genético. Desta forma, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.

Um vírus invade uma célula e assume o controle celular, fazendo com aque a maquinaria trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. a infecção viral causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células infectadas. Todos os organismos são atacados por vírus desde simples bactéria até plantas passando por nós seres humaos.

Fonte:Biologia Interativa




Histórico

Você se lembra da teoria celular? Até 1935, o conceito de vida parecia estreitamente ligado ao conceito de célula. Acreditava-se que qualquer estrutura, para poder ser classificada como viva, deveria ter organização celular, mesmo que muito simples, com é o caso das bactérias.

Assim, foi uma surpresa a descoberta do vírus, organismos muito menores que a menor das bactérias, nos quais não há membrana plasmática, nem citoplasma, e nem ribossomos, elementos fundamentais para o metabolismo. O virus, de tamanho muito reduzido, nada mais são, normalmente, do que uma coleção de genes empacotados numa capa protéica. Apesar dessa simplicidade, eles se reproduzem e comandam reações metabólica, desde que estejam no inteiror das células que parasitam.

A história da descoberta desses organismos muito simples começou em 1883, quando o biólogo alemão Adolf Mayer estudava uma doença vegetal chamada de mosaico do tabaco. Essa doença impede o crescimento das plantas de tabaco, e suas folhas ficam com um aspecto manchado, lembrando um mosaico.

Mayer descobriu que a doença era contagiosa: ele conseguia transmitir o mosaico de uma planta paraa outra borrifando ''suco'' de folhas doentes sobre plantas saudáveis. Mayer procurou, no ''suco'' das plantas doentes, um microorganismo que pudesse ser responsabilizado pela infecção, mas não encontrou nada. Ele levantou a hipótese, então, de que a doença era causada por um tipo de ''bactéria'', porém tão pequena que não podia ser vista ao microscópio.

Cerca de dez anos depois, um russo, Dimitri Ivanowsky, testou a hipótese de Mayer. Ele passou o ''suco'' das folhas de tabaco doentes em um filtro especial, ultrafino, que normalmente retinha nos seus poros bactérias minúsculas. Apesar disso, o ''suco'' filtrado, quando aplicado em plantas saudáveis, continuava a provocar a doença! Assim mesmo Ivanowsky continuou acreditando que houvesse um microorganismo responsável pela doença. Segundo ele, duas possibilidades poderiam explicar os resultados:

a) a ''bactéria'' era tão pequena que havia atravessado os poros do filtro; assim, ela ainda estava presente no filtrado;

b) o filtro poderia ter retiro a ''bactéria'', mas havia passado, no filtrado, uma substância produzida pr ela - uma toxina -, que seria a causadora da doença.

A segunda hipótese foi rejeitada, em 1897, pelo holandês Beijerinck. Quando ele borrifava o ''suco'' filtrado em plantas de tabaco, ela contraíam evidentemente, a doença. O ''suco'' filtrado obtido da segunda geração de plantas continuava com a porpriedade de infectar outras plantas sadias, e assim por diante, de geração em geração. O ''suco'' filtrado não parecia se ''diluir'' quanto à sua capacidade de causar a doença;isso demonstra que o agente causador não devia ser uma substância química, que teria afetado apenas a primeira geração de plantas borrifada, mas sim um organismo vivo, capaz de se multiplicar.

No entanto, esse microorganismo, caso existisse, parecia ter propriedades especiais. Por exemplo, não era possível fazê-lo crescer em meio de cultura, como uma bactéria comum. Ele só se reproduzia ao infectar plantas de tabaco. Por outro lado, ele não era inativado pelo álcool, substância que costuma, normalmente, matar bactérias.

Finalmente, em 1935, o norte-americano Stanley conseguiu isolar a partícula que causava a infecção, utilizando quase uma tonelada de ''suco'' de folhas de tabaco com mosaico. Ele obteve um resíduo que foi purificado até se chegar a ''cristais'' em forma de agulha. Esses ''cristais'' tinham todas as propriedades de uma substância química: por exemplo, podiam ser dissolvidos e, mais tarde, recristalizados. Quando, no entanto, folhas de tabaco eram tratadas com uma solução desses ''cristais'', elas logo se infectavam, manifestando a doença.

Alguns anos mais tarde, verificou-se, ao microscópio eletrônico, que os ''cristais'' que causavam a doença tinham, na realidade, uma forma semelhante à de um cilindro.

Uma capa externa, feita de aproximadamente duas mil molécular idênticas de proteínas, envolvia um filamento de RNA, que funcionava como material genético. O primeiro vírus estudado, como todos os demais que foram descobertos desde então, tinha, portanto, uma organização bem mais simples do que a de uma bactéria, não apresentando sequer a estrutura celular mínima encontrada nos procariontes.

Fonte: Livro Biologia volume 1 - 7a edição, César e Sezar. Capítulo 16

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Desenvolvemos este blog a fim de divulgar a Tecnologia de Informação aplicada ao ensino de Ciências e Biologia , tendo em vista a escolha do tema ''Vírus''.

Aqui você encontrará informações, curiosidades e notícias atuais sobre o tema!

''Tente mover o mundo - o primeiro passo será mover a si mesmo.''
Platão